Felipe Neto e mente nas redes sociais sobre Candidatura Fake: Quando o Marketing Cruza a Linha da Responsabilidade
- Maxwell Amaral
- 4 de abr.
- 2 min de leitura

Uma jogada de mestre ou um tiro no pé?
Na manhã de 3 de abril, o Brasil parou por alguns minutos. Os trending topics explodiram, os grupos de WhatsApp fervilharam e os principais jornais do país estamparam em suas manchetes: Felipe Neto é pré-candidato à presidência da República.
A notícia causou um rebuliço — afinal, estamos falando de um dos maiores influenciadores do Brasil, com forte engajamento e posicionamentos políticos frequentes. A possibilidade parecia real. E foi exatamente isso que tornou tudo tão perigoso.
Mas, menos de 24 horas depois, veio a reviravolta.
Era tudo publicidade.
Felipe Neto revelou que sua "pré-candidatura" não passava de uma estratégia de marketing para promover a versão em audiolivro do clássico “1984”, de George Orwell. A ação, apesar de criativa, gerou revolta entre seguidores, jornalistas e lideranças políticas.
A sensação foi unânime: enganou-se o Brasil inteiro.
Portais como O Globo, VEJA, UOL e IstoÉ confirmaram a "pegadinha" e divulgaram os bastidores da campanha que acabou sendo considerada irresponsável. Felipe, com sua gigantesca força midiática, usou um tema extremamente sensível — política e eleições — para causar um hype e promover um produto.
A fronteira entre influência e manipulação
Estamos vivendo a era da desinformação. E, nesse cenário, a confiança do público é um dos bens mais preciosos que um criador de conteúdo pode ter. Ao brincar com algo tão sério quanto uma candidatura presidencial, Felipe Neto colocou em risco não apenas sua imagem, mas também o senso de credibilidade que sustenta o ambiente digital.
A repercussão negativa foi imediata. Comentários decepcionados pipocaram nas redes sociais. Muitos usuários alegaram se sentir traídos — especialmente por alguém que sempre se posicionou como defensor da verdade e da transparência.
A lição que fica
Se a intenção era levantar discussões sobre distopias e fake news, o tiro pode ter saído pela culatra. A linha entre criatividade e responsabilidade foi cruzada. Em tempos de crise institucional, não se brinca com democracia.
Felipe Neto tentou surfar a onda do inesperado. Acabou tragado por ela.
E agora?
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