Miyazaki x IA: O Estilo Ghibli Tem Dono
- Redação
- 2 de abr.
- 1 min de leitura
Quando a magia vira cópia
Nos últimos dias, o ChatGPT liberou uma função que permite gerar imagens no estilo Studio Ghibli. O resultado? Uma enxurrada de fotos e avatares inspirados em "A Viagem de Chihiro" e "Totoro" tomou conta das redes.
Mas o que parece ser só diversão esbarra em um detalhe crucial: Hayao Miyazaki odeia isso.
O mestre da animação japonesa sempre foi um crítico feroz do uso de inteligência artificial na arte. Em 2016, ao ver uma criação feita por IA, reagiu com nojo:
“É um insulto à própria vida.”
Estética sem alma
Para Miyazaki, arte é feita com emoção, dor e propósito. E nenhum algoritmo é capaz de replicar isso. Ainda assim, a internet segue imitando seu estilo, sem autorização, sem respeito, sem contexto.
Estamos diante de uma nova era: onde criatividade pode ser copiada em segundos — e autenticidade, esquecida em milissegundos.
Onde traçamos a linha?
A tecnologia avança, mas será que estamos regredindo em sensibilidade artística?
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